quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Grande mídia repercute 100 anos da Assembleia de Deus

Sem dúvida, os evangélicos do presente vivem bem menos preconceitos em relação ao que acontecia 100 anos atrás, quando a Igreja Evangélica Assembleia de Deus nascia no Brasil. Os "bíblias", como eram chamados, eram desprezados, humilhados e muitas vezes agredidos. Hoje, os evangélicos são reconhecidos, elogiados, admirados. Mas, não se sabe até que ponto esta mudança é positiva. Certa vez, o pastor Portela declarou que preferia viver naquele tempo, em que havia perseguição, mas as pessoas se convertiam em massa. Deus é o mesmo, poderoso para transformar vidas, mas e a sua igreja, continua sendo a mesma? Continua disposta a ser sal e luz? Ainda quer ser um povo peregrino na Terra, diferente de tudo, que anda na contramão do mundo? Que os 100 anos da Assembleia de Deus no Brasil sejam um marco para que a igreja do Senhor continue cumprindo com seu papel nesta Terra.
Abaixo, veja matéria publicada no jornal Folha de São Paulo de hoje, 16 de novembro, prova de que, graças a Deus, a igreja tem ganhado espaço na grande mídia:

Centenário da Assembleia de Deus reúne políticos do PT, PSDB e PSD 

Com um público de 30 mil, abaixo dos 40 mil fiéis esperados, a igreja Assembleia de Deus realizou nesta terça-feira (15) megaculto no estádio do Pacaembu (SP), em comemoração ao centenário daquele que virou o maior grupo pentecostal do Brasil.
O evento contou com a participação de políticos como o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), o prefeito Gilberto Kassab (PSD), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-governador José Serra (PSDB). Eles sentaram todos juntos.
Carvalho estava lá para representar a presidente Dilma Rousseff e seu "grande reconhecimento" pela história da Assembleia.
"Presente de Deus": assim o ministro definiu a igreja centenária. Ele comparou "Belém de Judá", terra "do salvador Jesus Cristo", a "Belém do Pará", manjedoura da Assembleia.
Carvalho ressaltou, ainda, que o programa Brasil Sem Miséria conta com o apoio da igreja. Ele fez ainda um pedido ao público: orem pela saúde do ex-presidente Lula, que está com tumor na laringe.


Questionado pela Folha sobre o pastor que liderou o culto, José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção-Geral da Assembleia de Deus, que estrelou a campanha de Serra à Presidência, o ministro afirmou que "não podemos olhar a posição eleitoral".
Kassab compartilhou da mesma opinião, ao dizer que "não se mistura religião e política".
Já Alckmin, católico fervoroso, chamou de "semente em terra fértil" a fundação da primeira Assembleia, em 1911, por dois missionários suecos.
Entre cantoria e pregação, o evento no Pacaembu contou com a presença de muitos jovens, além de convidados internacionais, como o pastor americano George Wood, líder do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.
A Assembleia de Deus estima que, sob sua aba, estejam 22 milhões de fiéis --11,5% da população brasileira. Na Câmara, o grupo arrebanhou 23 dos 513 deputados.

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